Segundo
o periódico O Estado de S. Paulo, as Forças Armadas permanecerão no Complexo de
Favelas da Maré, na cidade do Rio de Janeiro, por mais três meses. Passado esse
período, as atividades dos militares serão gradativamente reduzidas. A decisão,
tomada após reunião com o governador do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando
Pezão, foi anunciada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. De acordo
com o jornal, desde a ocupação do Complexo, no dia 05/04/14, a ação militar
resultou em diversos conflitos contra as facções que ocupam a comunidade, além
da morte do cabo Michel Mikami durante uma das missões de pacificação. Em
entrevista ao jornal O Estado, o então comandante da Força de Pacificação,
general-de-brigada Ricardo Canhaci, afirmou que, apesar de ainda estar
presente, o tráfico na região diminuiu. A principal dificuldade da Força de
Pacificação, segundo Canhaci, é a limitação judiciária das Forças Armadas, que
necessitam das Polícias Civil e Federal para investigar as ações das facções.
De acordo com O Estado, outra unidade de policiamento que não apresenta efetivo
suficiente no Complexo é a Polícia Militar, principal motivo para assegurar a
permanência do Exército na comunidade e adiar a transferência do controle
militar para as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). De acordo com O
Estado, o ex-soldado do Exército Luan Patrício dos Santos Rosa, integrante do
reality show Big Brother Brasil, da Rede Globo, afirmou ter matado um homem
durante uma operação de pacificação no Complexo de Favelas do Alemão. Segundo o
jornal, uma equipe da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro ouvirá Santos
Rosa, que afirmou ter agido em legítima defesa. Segundo o jornal Folha de S.
Paulo, o Exército declarou não ter registro de que o ex-soldado tenha
participado de tal operação. (Folha de S. Paulo – Cotidiano – 24/01/15; O
Estado de S. Paulo – Metrópole – 14/12/14; O Estado de S. Paulo – Metrópole –
31/12/14; O Estado de S. Paulo – Metrópole – 23/01/15)
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