terça-feira, 21 de abril de 2015

Manifestações levaram grupos a favor da intervenção militar às ruas

Segundo os periódicos Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, os protestos do dia 12/04/15 que pediam, principalmente, o impeachment da presidenta da República, Dilma Rousseff, tiveram adesão de uma minoria que reivindicava a intervenção militar em diversas cidades do país. O número de participantes foi reduzido em comparação aos protestos do dia 15/03/15. Na cidade de São Paulo, os manifestantes do grupo União Nacionalista Democrática tocaram hinos à pátria para homenagear Carlos Alberto Augusto, ex-agente do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), investigado pela Comissão da Verdade de São Paulo. O grupo SOS Forças Armadas afirmou que nunca houve ditadura no Brasil “porque na ditadura quem é contra o governo não é exilado, é morto no paredão", como afirmou um dos organizadores do grupo. Um grupo foi removido da Avenida Paulista pela Polícia Militar, que alegou que o carro usado pelos manifestantes não havia passado por vistoria. Entretanto, segundo o Correio, o motivo extraoficial foi evitar um possível conflito entre pessoas favoráveis à intervenção e os demais manifestantes. Na capital federal, Brasília, houve hostilização por parte das vertentes a favor da intervenção militar aos demais grupos. Militares da reserva membros da Ordem Dourada do Brasil se desentenderam com outros manifestantes. Outro grupo, baseando-se no artigo 142 da Constituição Federal, alegou a legitimidade de uma “intervenção militar constitucional”. O artigo, no entanto, específica as Forças Armadas como sendo Exército, Marinha e Aeronáutica e afirma a “autoridade suprema do Presidente da República” sobre elas, além de estabelecer o papel delas na defesa da Pátria. (Correio Braziliense – Política – 13/04/15; Folha de S. Paulo – Poder – 13/04/15; O Estado de S. Paulo – Política – 13/04/15)

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