Segundo os periódicos
Correio Braziliense, Folha de S. Paulo
e O Estado de S. Paulo, os protestos
do dia 12/04/15 que pediam, principalmente, o impeachment da presidenta da
República, Dilma Rousseff, tiveram adesão de uma minoria que reivindicava a
intervenção militar em diversas cidades do país. O número de participantes foi
reduzido em comparação aos protestos do dia 15/03/15. Na cidade de São Paulo,
os manifestantes do grupo União Nacionalista Democrática tocaram hinos à pátria
para homenagear Carlos Alberto Augusto, ex-agente do Departamento de Ordem
Política e Social (Dops), investigado pela Comissão da Verdade de São Paulo. O
grupo SOS Forças Armadas afirmou que nunca houve ditadura no Brasil “porque na
ditadura quem é contra o governo não é exilado, é morto no paredão", como
afirmou um dos organizadores do grupo. Um grupo foi removido da Avenida
Paulista pela Polícia Militar, que alegou que o carro usado pelos manifestantes
não havia passado por vistoria. Entretanto, segundo o Correio, o motivo
extraoficial foi evitar um possível conflito entre pessoas favoráveis à
intervenção e os demais manifestantes. Na capital federal, Brasília, houve
hostilização por parte das vertentes a favor da intervenção militar aos demais
grupos. Militares da reserva membros da Ordem Dourada do Brasil se
desentenderam com outros manifestantes. Outro grupo, baseando-se no artigo 142
da Constituição Federal, alegou a legitimidade de uma “intervenção militar
constitucional”. O artigo, no entanto, específica as Forças Armadas como sendo
Exército, Marinha e Aeronáutica e afirma a “autoridade suprema do Presidente da
República” sobre elas, além de estabelecer o papel delas na defesa da Pátria. (Correio
Braziliense – Política – 13/04/15; Folha de S. Paulo – Poder – 13/04/15; O
Estado de S. Paulo – Política – 13/04/15)
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