De
acordo com o jornal O Estado de S. Paulo,
duas das empresas finalistas do projeto FX-2, Boeing e Saab, reagiram à
confirmação feita no dia 05/10/12 pela empresa francesa Dassault, terceira
finalista do projeto, que incorporará aos seus caças Rafale radares RBE2 AESA.
Segundo a Boeing e a Saab, desde o início suas propostas já incluíam radares
AESA. Em defesa do caça sueco, o diretor da Saab, Bengt Janer, destacou que
"não há qualquer risco da tecnologia do equipamento não ser transferida
integralmente para a indústria local: 100% do conhecimento desse radar é de
domínio da Suécia". O mesmo foi dito por Donna Hrinak, presidente da
Boeing do Brasil, cuja proposta "implica um apoio total, já revelado, do
governo dos Estados Unidos à venda e à transferência de tecnologias - incluindo
as do radar AESA, aprovada antecipadamente pelo Congresso, pelo Departamento de
Estado e diretamente pelo presidente Barack Obama". De acordo com a
agência de armamento da França, a DGA, os radares RBE2 AESA trarão uma grande
melhora operacional ao Rafale, uma vez que são compatíveis com a nova geração
de mísseis, como o Meteor de alcance além do horizonte e raio de ação de 110
quilômetros. Sobre a decisão final da presidente da República, Dilma Rousseff,
sobre o projeto FX-2, o ministro da Defesa, Celso Amorim, afirmou que será
tomada até o final do ano, já que esse é o prazo em que expira o congelamento
das ofertas das empresas finalistas. (O Estado de S. Paulo – Negócios –
06/10/12)
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