De
acordo com o periódico Correio
Braziliense, a condenação do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores
(PT), José Genoino, acusado de corrupção no caso Mensalão, tem sido um motivo
de “constrangimento extra para o governo”. Isso se daria pelo fato de Genoino
ser o único réu que ainda ocupa um cargo público, o de assessor especial do
Ministério da Defesa. Segundo o jornal, os militares esperavam que Genoino
pedisse exoneração do cargo, caso contrário o Ministério deveria realizar um
estudo jurídico sobre o servidor, que poderia ser demitido. Genoino, que foi
contratado pela Defesa em 2011, já foi motivo de protesto por parte de
militares que, à época, julgaram a presença dele como uma ofensa aos seus
“brios de soldados”. Isso porque Genoino já era acusado de corrupção, e tinha
um histórico de militância na Guerrilha do Araguaia (1972-1975). O advogado de
Genoino, Luiz Fernando Pacheco, por sua vez, afirmou não sabia se o seu cliente
deixaria o cargo, fato que se consumou pouco tempo depois. (Correio Braziliense
– 10/10/12)
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