sábado, 19 de novembro de 2011

Embraer Defesa e Segurança investe em alta tecnologia e faz acordo com Força Aérea Brasileira

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa Atech Tecnologia, vinculada à unidade da Empresa Brasileira de Aeronáutica, Embraer Defesa e Segurança (EDS), firmaram acordos de aprimoramento tecnológico nas áreas de controle do tráfego aéreo e programação do setor aéreo da FAB. A construção de um simulador de alta tecnologia, denominado Platão, e a formação de um software de programação custarão R$ 20 milhões. Segundo Tarcísio Takashi Muta, presidente da Atech, os investimentos nessa área serão designados para “operações complexas, que exigem presteza, tomada de decisão de curto prazo e planejamento antecipado". Segundo a Folha, a EDS tem o objetivo de investir no segmento de alta tecnologia militar, especialmente no desenvolvimento de sistemas e softwares. Grande parte das receitas da empresa está atrelada aos projetos com aeronaves militares, como a produção do KC-390 e a modernização dos caças F-5 para a FAB, todavia, conforme aponta o presidente da empresa, Luiz Carlos Aguiar, as maiores oportunidades de crescimento se encontram no setor de alta tecnologia, cujos avanços evidenciaram-se nas novas associações realizadas pela EDS no primeiro semestre de 2011, tais como a aquisição de 50% da empresa Atech, responsável pelo sistema que está sendo implantado no Brasil  de monitoramento e vigilância do espaço aéreo; o controle da Orbisat, empresa fabricante de radares e sistemas de defesa antiaérea, e a criação da empresa Harpia, em sociedade com a AEL Sistemas, subsidiária brasileira da empresa israelense Elbit, que trabalha com veículos aéreos não tripulados. De acordo com o jornal o foco principal da EDS são os programas de monitoramento do governo, como o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul (Sisgaaz) e o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), além da intenção de desenvolver um satélite nacional. Atualmente, a EDS representa 13% das receitas da Embraer. O objeto, segundo o jornal, é fazer com que essa porcentagem chegue de 20% a 25%.  (Folha de S. Paulo – Mercado – 01/11/11; Folha de S. Paulo – Mercado – 02/11/11)

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