Segundo
os jornais Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, o
corpo do ex-presidente da República João Goulart, popularmente conhecido como
Jango, foi exumado a pedido de sua família em novembro de 2013, a fim de
verificar a possibilidade de ele ter sido vítima de um assassinato por
envenenamento. O laudo da perícia, realizada por uma equipe internacional e
coordenada pela Polícia Federal brasileira, foi inconclusivo, não podendo ser
provada a causa da morte de Goulart. O ex-presidente morreu em sua residência
enquanto exilado na Argentina, em 1976. De acordo com o Correio, a causa de
morte divulgada foi infarto, porém familiares de Goulart acreditam na hipótese
de que o ex-presidente tenha sido assassinado, vítima da Operação Condor, rede
de colaboração entre os regimes militares do cone sul. De acordo com os
jornais, foram testadas cerca de 700 mil substâncias, dentre as quais, aquelas
citadas pelo ex-agente do regime militar uruguaio Mario Neira Barreiro, que
delatou uma suposta troca de medicamentos que teria levado ao envenenamento de
Goulart. O resultado da perícia não permitiu afirmar a causa da morte do
ex-presidente. De acordo com os peritos, o resultado pode ter sido inconclusivo
devido ao tempo, que pode ter extinguido sinais de substâncias tóxicas. Segundo
O Estado, este resultado foi divulgado apenas verbalmente, e os membros da
família de Jango vão analisa-los antes de divulgar os relatos oficiais.
(Correio Braziliense – Política – 02/12/14; Folha de S. Paulo – Poder –
02/12/14; O Estado de S. Paulo – Política – 02/12/14)
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