Médico é investigado por suspeita de usar injeções letais em execuções do regime militar

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o médico Walter da Silva Monteiro é suspeito de envolvimento na morte de dissidentes do regime militar (1964-1985) durante a Guerrilha do Araguaia (1972-1974). Alguns militares do 52º Batalhão de Infantaria de Selva, que atuou em Marabá, no Pará, reconheceram o médico militar, conhecido na época como "capitão Walter", que seria um dos responsáveis por aplicar injeções letais para executar os dissidentes do regime. Monteiro nega seu envolvimento, alegando que em tal época ainda não era formado em Medicina e nem militar; entretanto será convidado a depor na Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos da Secretaria de Direitos Humanos, órgão ligado à Presidência da República. (Folha de S. Paulo – Poder – 14/08/11)