domingo, 25 de setembro de 2011

Família afirma que ex-capitão do Exército não cometeu crime de deserção

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, em junho de 2007 a Comissão da Anistia do Ministério da Justiça conferiu a patente de coronel a Carlos Lamarca, ex-capitão do Exército morto em 1971, e concedeu a sua esposa o benefício de receber R$ 12,1 mil mensais e R$ 902,7 mil de indenização. Entretanto, em outubro do referido ano, a Justiça Federal do Rio de Janeiro, em ação movida por clubes militares das Forças Armadas, ordenou a suspensão do pagamento dos benefícios, tendo como justificativa o fato de Lamarca ter abandonado o 4º Regimento de Infantaria de Quintaúna do Exército em 1969, para lutar contra o regime militar (1964-1985). A juíza compreendeu esta ação como crime de deserção, no entanto, a família de Lamarca recorre para provar que a insurgência do ex-capitão foi legítima e realizada de acordo com as premissas do Exército. Desde 2007 a decisão vigora como provisória, e prevê-se para 2011 uma sentença definitiva. (Folha de S. Paulo - Poder - 17/09/11)

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