sábado, 10 de setembro de 2011

Ex-combatente do Araguaia afirma que injeção letal foi utilizada na execução de guerrilheiros

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo um ex-policial militar que atuou na Guerrilha do Araguaia (1972-1974) asseverou que injeções letais foram utilizadas contra guerrilheiros torturados, como “golpe de misericórdia”. Segundo o ex-combatente, o médico responsável pelas aplicações era Walter da Silva Monteiro, coronel do Exército na época. Quatro soldados entrevistados pela Folha também afirmaram a atuação de Walter como médico, e um deles relatou ainda que o mesmo declarava que a injeção era mais vantajosa e menos custosa em comparação a outros métodos. Souza, um ex-combatente, revelou que os corpos dos guerrilheiros eram jogados de um helicóptero em uma cachoeira ou então enterrados em covas verticais. Em relato à Folha, Walter da Silva Monteiro negou participação na guerrilha e alegou que se encontrava em Belém, estado do Pará, no período. (Folha de S. Paulo - Poder - 20/08/2011)

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