Segundo os periódicos Correio Braziliense e
Folha de S. Paulo, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva
prestou depoimento à Comissão Nacional da Verdade (CNV) no dia 08/12/14, quando
relatou sobre o período em que esteve preso e afirmou que não foi interrogado
nem sofreu violência física. Além disso, o ex-presidente relembrou a época em
que liderava greves na região do ABC paulista, na década de 1970. Segundo a
Folha, Lula da Silva foi interrogado pela psicanalista Maria Rita Kehl e pelo o
sociólogo Paulo Sérgio Pinheiro, membros da CNV. Segundo o Correio, a prisão do
então presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo ocorreu
após contribuir na articulação de uma das maiores greves do país até aquele
momento. De acordo com os periódicos, Lula ficou preso por três anos e meio,
tendo sua sentença anulada em 1982 pelo Superior Tribunal Militar (STM). O
Correio destacou que Lula, responsável por enviar ao Congresso Nacional o
projeto de lei que deu origem à CNV, é o segundo ex-presidente a depor. No fim
de novembro de 2014, o colegiado ouviu o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso. Segundo o periódico, os depoimentos dos ex-presidentes não foram
incluídos no relatório final da comissão, que foi entregue à presidenta da
República Dilma Rousseff no dia 10/12/14. As informações repassadas pelos
ex-presidentes integrarão o acervo criado pela CNV, que ficará disponível no
Arquivo Nacional. (Correio Braziliense – Política – 07/12/14; Correio
Braziliense – Política – 09/12/14; Folha de S. Paulo – Poder – 09/12/14; Folha
de S. Paulo – Poder – 10/12/14)
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