segunda-feira, 4 de junho de 2012

As investigações sobre o regime militar e as organizações sociais

O papel das organizações não governamentais na investigação sobre os episódios ocorridos no período militar brasileiro (1964-1985) tem sido reconhecidos no governo da presidente da República Dilma Rousseff. De acordo com os jornais Correio Braziliense e O Estado de S. Paulo, Rousseff receberá o montante de R$20 mil do estado do Rio de Janeiro (RJ) referente à indenização por tortura no regime militar anunciou que doará a quantia ao grupo Tortura Nunca Mais, que foi fundado em 1985 por familiares de mortos e ex-presos políticos do período e desde então busca informação sobre desaparecidos do regime militar. Outroas vítimas receberão além da indenização, um pedido oficial de desculpas do estado no dia 04/06/12. Já na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, o governo municipal e a Organização não Governamental Movimento Justiça e Direitos Humanos, participando do projeto Marcas da Memória, firmaram convênio visando indicar locais onde ocorreram torturas e detenções durante o período do regime militar. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o projeto visa estimular o conhecimento histórico do período. O Palácio da Polícia Civil, local onde funcionou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops), um presídio desativado e uma praça onde foi sediada uma unidade militar deverão receber placas que indicam que houve tortura durante o regime. Ainda existe a intenção de sinalizar dois quartéis do Exército que estão ativos. (Correio Braziliense – Política – 19/05/12; Folha de S. Paulo – Poder – 23/05/12; O Estado de S. Paulo – Nacional – 19/05/12; O Estado de S. Paulo – Nacional – 23/05/12)

Nenhum comentário:

Postar um comentário