Segundo
o periódico Folha de S. Paulo, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro
(TRE-RJ) decidiu, no dia 25/08/14, pela convocação da Força Nacional de
Segurança, ao invés das Forças Armadas, para garantir a segurança do processo
eleitoral nas comunidades cariocas dominadas por traficantes ou milicianos. A
decisão ocorreu após a análise do relatório entregue pelo secretário de
Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, ao TRE-RJ e ao
Ministério Público Eleitoral no qual listou 41 áreas no estado do Rio de
Janeiro onde candidatos às eleições estão sendo impedidos de fazer campanha,
porém argumentou que as forças estaduais ainda são capazes de garantir a
segurança do pleito. A Folha afirmou que o TRE-RJ não reconhece oficialmente a
existência de currais eleitorais na região, mas que o número de denúncias que
chegam até o órgão tem gerado preocupação. De acordo com o periódico, o
Procurador Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, Paulo Roberto Berenguer,
defendeu a presença dos militares nessas comunidades. O presidente do TRE-RJ,
Bernardo Garcez, consultou o governador
do estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando de Souza, antes de tomar a decisão.
De acordo com o periódico, Souza não quis admitir a necessidade de intervenção
das Forças Armadas. “O secretário Beltrame acha que temos condições de garantir
as eleições. Se, perto das eleições, ele sentir que não dá e pedir o reforço,
será como nos outros anos. Por diversas vezes a tropa veio pra cá”, afirmou
Souza. (Folha de S. Paulo – Poder – 23/08/14,
O Estado de S. Paulo – Política – 27/05/14)
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