De
acordo com o periódico Folha de S. Paulo, o procurador do Ministério Público
Federal, Sérgio Suiama, relatou que ao solicitar dados referentes à morte de um
militante contrário ao regime militar (1964-1985) nas dependências do Hospital
Central do Exército, na cidade do Rio de Janeiro, recebeu um ofício avisando
que informações relacionadas ao período seriam respondidas apenas pelo gabinete
do comandante do Exército. O ofício, assinado pelo comandante do Exército,
general Enzo Peri, proíbe que unidades militares deem informações referentes a
crimes ou violências praticados em suas dependências durante o regime militar.
A Folha informou que, por considerar ilegal o ato do general, Suiama solicitará
a Procuradoria-Geral da República que ingresse com uma representação contra
Peri pelo ato de avocar, resultante na sonegação de informações. Segundo
Suiama, "há uma centralização indevida de informações que é contrária à
lei. Não dá para o chefe de um órgão avocar para si a decisão de passar ou não
determinada informação". De acordo com o periódico, o Exército não
comentou o ofício assinado por Peri. (Folha de S. Paulo – Poder – 23/08/14)
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