De
acordo com os periódicos Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de
S. Paulo, desde o dia 08/06/14 ocorreram na capital federal, Brasília, os
últimos preparativos para a segurança da Copa do Mundo. Cerca de 3,7 mil
militares concentrados na capital realizaram um treinamento de segurança no
Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). A segurança feita
pelas tropas na capital começará efetivamente no dia 13/06/14, data do primeiro
jogo que acontecerá em Brasília. As atividades de segurança terão início 48
horas antes do jogo e serão mantidas 24 horas após o encerramento. De acordo
com o Correio, o Exército preparou palestra antiterrorismo para orientar a
população civil sobre como agir em caso de emergência. As orientações abrangem
ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares. O coronel Gilberto da
Silva Breviliere, porta-voz do Comando Militar do Planalto, explicou que as
Forças Armadas trabalharão com o objetivo de prevenção, a fim de evitar que
ações mais intensas sejam necessárias. Breviliere ressaltou que, para entrar em
ação, as Forças Armadas precisam de autorização presidencial e afirmou que “um
triunvirato, formado pelo superintendente da Polícia Federal, por um
representante do Ministério da Defesa e pelo secretário de Segurança Pública, é
que avaliará a necessidade de empregar nosso pessoal e aconselhar o governador
e a presidente”. O capitão Rogério de Oliveira, responsável por orientações,
afirmou que as ruas largas da capital federal favorecem a dispersão de
multidões. De acordo com O Estado, cerca de 250 homens do Exército, Defesa
Civil, Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN) realizaram no dia 09/06/14 um exercício
frente a ataques terroristas com armas químicas, biológicas e radioativas no
estádio Mané Garrincha, em Brasília. O capitão do Exército, André Bifano,
afirmou que as Forças Armadas estão preparadas para cobrir qualquer tipo de
ação dessa natureza e ressaltou que foi montada uma estrutura para
descontaminação em caso de ataque, capaz de atender até 500 pessoas. (Correio
Braziliense – Cidades – 09/06/14; Correio Braziliense – Cidades – 10/06/14;
Folha de S. Paulo – Poder – 09/06/14; O Estado de S. Paulo – Copa 2014 –
10/06/14)
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