terça-feira, 17 de junho de 2014

Segurança na Copa do Mundo II: Marinha utilizará edifício do Rio de Janeiro como base

Segundo o periódico O Estado de S. Paulo, a cobertura de um edifício de 15 andares na cidade do Rio de Janeiro, a 600 metros do estádio do Maracanã, sede de jogos durante a Copa do Mundo de 2014, será utilizada como base da Marinha durante o evento. O jornal afirmou que a Marinha iniciou os procedimentos de “posicionamento de posto de vigilância do espaço aéreo e de material de defesa antiaéreo” no local. Segundo o periódico, no dia 29/05/14, o comandante do Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, o capitão de fragata Aurélio da Silva, enviou à síndica do edifício um ofício solicitando licença para utilizar a cobertura do prédio durante a Copa como base de defesa antiaérea do Maracanã. De acordo com comunicado do dia 06/06/14, a solicitação foi aprovada, mas moradores do local afirmaram não terem sido consultados, sendo que o morador da cobertura, Almir Gomes Cardoso, relatou que os militares afirmaram que será instalado um míssil no local. O major Marco Ferreira, membro do Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro, afirmou que a eventual instalação de mísseis que operam com radar representa um ponto essencial do controle do espaço aéreo. Segundo o Ministério da Defesa, mísseis de baixo alcance foram usados para garantir a segurança durante eventos como a conferência Rio+20, a Copa das Confederações e a visita do papa Francisco ao Brasil. De acordo com O Estado, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) recusou o pedido de posicionamento de mísseis de defesa antiaérea, feito pela Marinha, no prédio da instituição, localizado próximo ao estádio do Maracanã. O Ministério da Defesa informou que “foram feitas sondagens em diversos pontos no entorno do estádio, mas ainda não há definição sobre os locais em que serão colocados os equipamentos de defesa do espaço aéreo”. Segundo O Estado e a Folha de S. Paulo, a Aeronáutica ampliou de 13 para 18,5 quilômetros, a partir dos estádios que sediarão os jogos da Copa, a área de exclusão aérea que proíbe a circulação de aeronaves e helicópteros no local. Tal procedimento é vigente nas três horas que precedem e antecedem os jogos e é válida para todas as cidades que serão sedes. O Estado afirmou que o aumento da zona de exclusão atendeu aos pedidos das Secretarias de Segurança Pública dos estados devido ao agravamento das tensões sociais às vésperas do campeonato. (Folha de S. Paulo – Poder – 08/06/14; O Estado de S. Paulo – Esportes – 07/06/14; O Estado de S. Paulo – Copa 2014 – 10/06/14)

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