Segundo
o periódico O Estado de S. Paulo, a cobertura de um edifício de 15 andares na
cidade do Rio de Janeiro, a 600 metros do estádio do Maracanã, sede de jogos
durante a Copa do Mundo de 2014, será utilizada como base da Marinha durante o
evento. O jornal afirmou que a Marinha iniciou os procedimentos de
“posicionamento de posto de vigilância do espaço aéreo e de material de defesa
antiaéreo” no local. Segundo o periódico, no dia 29/05/14, o comandante do
Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, o capitão de fragata
Aurélio da Silva, enviou à síndica do edifício um ofício solicitando licença
para utilizar a cobertura do prédio durante a Copa como base de defesa
antiaérea do Maracanã. De acordo com comunicado do dia 06/06/14, a solicitação
foi aprovada, mas moradores do local afirmaram não terem sido consultados,
sendo que o morador da cobertura, Almir Gomes Cardoso, relatou que os militares
afirmaram que será instalado um míssil no local. O major Marco Ferreira, membro
do Centro de Coordenação de Defesa de Área do Rio de Janeiro, afirmou que a
eventual instalação de mísseis que operam com radar representa um ponto
essencial do controle do espaço aéreo. Segundo o Ministério da Defesa, mísseis
de baixo alcance foram usados para garantir a segurança durante eventos como a
conferência Rio+20, a Copa das Confederações e a visita do papa Francisco ao
Brasil. De acordo com O Estado, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(Uerj) recusou o pedido de posicionamento de mísseis de defesa antiaérea, feito
pela Marinha, no prédio da instituição, localizado próximo ao estádio do
Maracanã. O Ministério da Defesa informou que “foram feitas sondagens em
diversos pontos no entorno do estádio, mas ainda não há definição sobre os
locais em que serão colocados os equipamentos de defesa do espaço aéreo”.
Segundo O Estado e a Folha de S. Paulo, a Aeronáutica ampliou de 13 para 18,5
quilômetros, a partir dos estádios que sediarão os jogos da Copa, a área de
exclusão aérea que proíbe a circulação de aeronaves e helicópteros no local.
Tal procedimento é vigente nas três horas que precedem e antecedem os jogos e é
válida para todas as cidades que serão sedes. O Estado afirmou que o aumento da
zona de exclusão atendeu aos pedidos das Secretarias de Segurança Pública dos
estados devido ao agravamento das tensões sociais às vésperas do campeonato.
(Folha de S. Paulo – Poder – 08/06/14; O Estado de S. Paulo – Esportes –
07/06/14; O Estado de S. Paulo – Copa 2014 – 10/06/14)
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