Em
coluna opinativa para o jornal O Estado de S. Paulo, o jurista
e escritor Ives Gandra da Silva Martins
criticou a falta de atuação da Comissão Nacional da Verdade em relação aos
“crimes dos que pegaram em armas” e enumerou “algumas ‘mentiras verdades’ dos
adeptos de Fidel Castro recém-convertidos à democracia”. De acordo com Gandra ,
a primeira verdade seria que os militares apenas atenderam ao clamor popular ao
tomar o poder em 1964. A segunda seria o fato de que 429 opositores do regime
morreram enquanto os guerrilheiros mataram cerca de 119 pessoas. Em terceiro
lugar foi ressaltado que, apesar da ideia de que o regime militar (1964-1985)
prejudicou idealistas que queriam o bem do Brasil, mais de 40 mil pessoas foram indenizadas com a importância
de R$ 3,4 bilhões. Em quarto lugar, Gandra
afirmou que a visita da presidenta da República, Dilma Rousseff, a Fidel
Castro, o apoio a Nicolás Maduro e a contratação de médicos cubanos para o
programa Mais Médicos indicam uma “atração inequívoca por regimes que ferem os
ideais democráticos”. Por fim, Gandra defendeu que o Brasil avançou durante o
regime militar, estando entre as dez maiores economias do mundo, tendo, no
entanto, regredido nos últimos anos. (O Estado de S. Paulo - Espaço Aberto -
19/04/14)
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