De
acordo com o periódico Correio Braziliense, há uma grande expectativa entre os
militares sobre a escolha dos comandantes da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica para o segundo mandato da presidenta da República, Dilma Rousseff.
Segundo o Correio, a expectativa se deve ao fato de que a manutenção dos atuais
comandantes, no poder desde 2007, estaciona “a fila de promoções nos escalões
subsequentes”. Apesar de não haver algum impedimento explícito sobre o limite
de tempo para permanência de um comandante no cargo, o general Castelo Branco
instituiu, em 1960, um princípio que estabelece o rodízio de militares nos cargos
superiores para evitar o acúmulo de poder e promover a entrada de novas ideias
nos comandos. Sem a rotação dos militares no poder, aqueles que poderiam ocupar
um cargo de comando não conseguem tal posição antes de entrarem na reserva.
Rousseff poderia escolher um militar da reserva, mas essa decisão prolongaria a
estagnação das promoções, uma vez que os militares da reserva não fazem mais
parte do quadro. De acordo com o Correio, Rousseff ainda não se manifestou em
relação à possibilidade de mudanças no Ministério da Defesa e nos comandos das
Forças Armadas. (Correio Braziliense – Política – 17/11/14)
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