De
acordo com os jornais Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S.
Paulo, foi anunciada no dia 27/10/14 a assinatura do contrato com a empresa
sueca Saab para a compra de 36 caças Gripen NG. O contrato prevê que, das 36
unidades, 28 serão de um lugar e oito de dois lugares – sendo que a versão de
dois lugares será produzida pela primeira vez no Brasil. A compra totalizará
US$5,4 bilhões, cerca de US$1 bilhão acima do valor previsto inicialmente, e
envolve transferência de tecnologia. O recebimento das primeiras aeronaves –
que substituirão os caças F-5 modernizados e os caças Mirage já aposentados – é
previsto entre 2019 e 2024. Segundo o Correio, as primeiras 21 unidades serão
produzidas em território europeu e as 15 unidades restantes serão produzidas no
Brasil, pela Embraer. De acordo com os jornais, embora houvesse receio de que
um novo governo pudesse suspender o acordo, a Força Aérea Brasileira (FAB)
negou que a data da assinatura do contrato tivesse qualquer relação com o
período eleitoral no Brasil. A justificativa para o aumento do valor previsto,
segundo a FAB, deve-se à exigência brasileira de maior participação na produção
dos caças e à atualização do projeto, uma vez que a proposta foi feita em 2009.
De acordo com a Folha, o pagamento não será imediato e o financiamento, que
segundo a Saab poderia se estender por até 14 anos após a entrega do último caça,
ainda está sob análise da FAB e precisará ser ratificado pelo Congresso
Nacional. De acordo o Correio e a Folha, o governo brasileiro negocia a cessão
de modelos antigos do caça Gripen para serem utilizados enquanto aguarda a
entrega dos novos caças. O Estado acrescentou que participaram do evento de
assinatura do contrato apenas os profissionais diretamente envolvidos, como o
presidente da Comissão Coordenadora do Programa da Aeronave de Combate (Copac),
o brigadeiro José Augusto Crepaldi Affonso; o diretor do Departamento de
Ciência e Tecnologia, o brigadeiro Alvani Adão da Silva; além dos executivos da
Saab. Segundo o jornal, o pacote atual pode ser o primeiro de uma série que
poderá cobrir mais de 124 caças, necessariamente produzidos no Brasil. (Correio
Braziliense – Brasil – 28/10/14; Folha de S. Paulo – Poder – 28/10/14; O Estado
de S. Paulo – Economia – 28/10/14)
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