De
acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o testemunho prestado em novembro de
2013 pelo general reformado Nilton Cerqueira à Comissão Nacional da Verdade
(CNV), divulgado recentemente em audiência pública, prova que o Exército
executou presos políticos na Guerrilha do Araguaia (1972-1974). Cerqueira, que
chefiou a operação que matou o guerrilheiro Carlos Lamarca em 1971, atuou na
fase final do conflito do Araguaia e afirmou que “prender terroristas não era
uma opção”. Segundo a Folha, Cerqueira foi chamado novamente para depoimento em
julho de 2014 sobre o atentado no Riocentro, porém se recusou a falar. O jornal
destacou que, em outro depoimento, o sargento João Sacramento relatou ter visto
três homens considerados desaparecidos do Araguaia ainda com vida após serem
capturados: Divino Ferreira de Souza, Daniel Callado e Antônio de Pádua. O
coronel reformado Sebastião Curió, que também atuou na guerrilha, revelou que
não pretende comparecer à audiência pública, porém aceitou ser ouvido no
Hospital das Forças Armadas, na capital federal Brasília. (Folha de S. Paulo –
Painel – 12/08/14)
Nenhum comentário:
Postar um comentário