Em coluna opinativa
para o jornal O Estado de S. Paulo, o presidente do Centro Brasileiro de
Relações Internacionais, Luiz Augusto de Castro Neves, comentou a visita da
presidenta da República Dilma Rousseff aos Estados Unidos. De acordo com Neves,
a viagem, originalmente agendada para outubro de 2013, e adiada em função das
revelações sobre a espionagem estadunidense, representou, segundo o Ministério
de Relações Exteriores, “a retomada do diálogo político bilateral no mais alto
nível”. Em passagem por Washington, Rousseff encontrou-se com o presidente
estadunidense para tratar, dentre outros temas, a retomada da cooperação em
matéria de Defesa. Neves lembrou que o acordo anterior entre os países sobre
cooperação militar foi denunciado pelo general Ernesto Geisel, na década de
1970, como represália à divulgação de um relatório sobre violações de Direitos
Humanos no Brasil. Segundo o colunista, há convergência de interesses entre os
países, que se beneficiarão da cooperação em diversos setores. O periódico
Folha de S. Paulo, no dia 28/06/15, relembrou a visita do general Emílio
Garrastazu Médici, presidente durante o regime militar brasileiro (1964-1985),
aos Estados Unidos, em 1971. Segundo o periódico, no mesmo ano Rousseff foi
presa pela Operação Bandeirante (Oban). De acordo com a Folha, assim como
Medici, a presidenta hospedou-se no anexo da Casa Branca, Blair House. (Folha
de S. Paulo – Mundo – 28/06/15; O Estado de S. Paulo – Espaço Aberto –
27/06/15)
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