De
acordo com os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, a Marinha
lançou, no dia 23/07/14, uma licitação internacional para a reconstrução da
Estação Comandante Ferraz, base brasileira na Antártida, que pegou fogo em
fevereiro de 2012. Segundo O Estado, após o incêndio foi realizada uma operação
de desmonte da estrutura, sendo retiradas 9,5 toneladas de partes metálicas.
Após a operação, foi estabelecido um módulo emergencial, ocupado por 15
militares, para resguardar o território brasileiro, uma vez que a desocupação
implicaria na perda do direito de exploração e pesquisa no local. A atual
licitação envolverá um consórcio entre empresas brasileiras e estrangeiras e a
estrutura terá como valor previsto cerca de R$ 245 milhões. De acordo com o
jornal, ao final de 2012 o governo lançou uma licitação nacional, estimada em
R$ 147,4 milhões, que não obteve sucesso devido à falta de interesse. As
principais diferenças entre a atual licitação e a anterior seriam a realização
de um estudo do terreno, já concluído, e a instalação de um novo modelo de
geração de energia que trabalhará com geração eólica, solar e diesel. Segundo o
contra-almirante Marcos Silva Rodrigues, secretário da Comissão
Interministerial para os Recursos do Mar, que reúne 17 ministérios e o comando
da Marinha, empresas chinesas, sul-coreanas e chilenas já manifestaram
interesse na obra. Rodrigues destacou que “o objetivo do programa antártico
brasileiro é a presença do governo brasileiro e a permanência do Brasil como
membro do Conselho Antártico”. (Folha de S. Paulo – Cotidiano – 22/07/14; O
Estado de S. Paulo – Metrópole – 22/07/14)
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