quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Coluna opinativa analisa possibilidade do Brasil conseguir um assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas

Em coluna opinativa para o jornal Correio Braziliense, o empresário José Horta Manzano analisou a aspiração brasileira de tornar-se membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Além do Brasil, Manzano mencionou a Alemanha, a Índia e o Japão, constituintes do G4, um grupo de países que reivindica uma reforma na ONU, incluindo o aumento do número de assentos permanentes no Conselho. A motivação comum desses países é, segundo Manzano, a recuperação do prestígio perdido ou “nunca havido”. Em relação às motivações individuais, a justificativa para a reivindicação da Alemanha e do Japão seria alcançar o reconhecimento perdido na Segunda Guerra Mundial (1939-1945). No caso da Índia, o argumento seria sua grande população, aliado ao fato do país ter armamento nuclear. Já no caso brasileiro, Manzano afirmou que a justificativa é menos aparente, dado que a visão dos outros países em relação ao Brasil sofreu poucas mudanças desde que a criação da ONU. Segundo ele, a posição do país no sistema internacional alterou-se de modo limitado nas últimas décadas, fato que decorre do desenvolvimento e aumento de influência de outras nações. Ao analisar as chances que o Brasil teria para ingressar no Conselho, o empresário julgou que estas “são próximas de zero”, levando em conta que um novo membro tem que ser aceito por todas as nações que já tem uma cadeira cativa. Além disso, Manzano argumentou que o Brasil tem assuntos internos mais importantes a tratar e aconselhou o país a “assumir postura diplomática séria e coerente”. (Correio Braziliense - Opinião - 03/10/15)

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