Segundo o periódico
Correio Braziliense, investigações conduzidas pelas Polícias Civil e Militar
indicaram que os explosivos utilizados por infratores para explodir caixas
eletrônicos na região de Brasília são os mesmos usados por empreiteiras para
extrair rochas no Distrito Federal (DF). De acordo com o delegado encarregado
do caso, Fernando César Costa, o controle e a fiscalização do material são de
responsabilidade do Exército, por meio do Departamento de Fiscalização de
Produtos Controlados (DFPC). Costa levantou a possibilidade de haver ausência
de fiscalização nas zonas de extração, o que facilitaria o desvio dos
explosivos. Anderson Diniz, cabo do Esquadrão de Bombas do Batalhão de
Operações Especiais (Bope), reiterou a afirmação de Costa sobre a falta de
vigilância, ao indicar que “pessoas de dentro podem ser os fornecedores”.
Segundo Flávio Rassi, presidente do Sindicato da Indústria Extrativa de
Pedreiras dos Estados de Goiás, Tocantins e DF (Sindibrita), os explosivos
utilizados pelas empresas especializadas têm “consistência pastosa”, enquanto
os criminosos empregam “bananas de dinamite”, o que invalidaria as conclusões
das investigações. A polícia refutou essa versão, afirmou o jornal. De acordo
com a lei ordenada pelo Decreto nº 3.665, de 20 de novembro de 2000, na
Portaria nº 3 do Comando Logístico (Colog), de 10 de maio de 2012, o Exército
encarrega-se do controle administrativo dos explosivos, atribuindo aos órgãos
de segurança pública a responsabilidade de
“coibir e investigar os ilícitos com esse produto”. (Correio Braziliense
– Cidades – 22/08/2015)
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