segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Integrante da Comissão Nacional da Verdade avalia papel do colegiado

Em coluna opinativa publicada no jornal Folha de S. Paulo, a psicanalista e integrante da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Maria Rita Kehl, afirmou que o trabalho do colegiado representa um avanço efetivo na consolidação da democracia no país. Segundo Kehl, esse avanço ocorre a despeito da falta de cooperação dos militares remanescentes do regime militar (1964-1985) nas investigações da CNV e da recusa dos “adeptos da linha-dura”, atualmente na reserva, em revelar o paradeiro de cerca de 150 desaparecidos políticos durante o período. De acordo com a Kehl, a presidenta da República, Dilma Rousseff, conseguiu aprovar no Congresso Nacional, em maio de 2012, a criação da CNV e destacou que o Brasil foi o último país da América Latina entre os que passaram por regimes ditatoriais a criar uma comissão da verdade. (Folha de S. Paulo – Opinião – 16/10/14)

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