Em
coluna opinativa publicada no jornal Folha de S. Paulo, a psicanalista e
integrante da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Maria Rita Kehl, afirmou que
o trabalho do colegiado representa um avanço efetivo na consolidação da
democracia no país. Segundo Kehl, esse avanço ocorre a despeito da falta de
cooperação dos militares remanescentes do regime militar (1964-1985) nas
investigações da CNV e da recusa dos “adeptos da linha-dura”, atualmente na
reserva, em revelar o paradeiro de cerca de 150 desaparecidos políticos durante
o período. De acordo com a Kehl, a presidenta da República, Dilma Rousseff,
conseguiu aprovar no Congresso Nacional, em maio de 2012, a criação da CNV e
destacou que o Brasil foi o último país da América Latina entre os que passaram
por regimes ditatoriais a criar uma comissão da verdade. (Folha de S. Paulo –
Opinião – 16/10/14)
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