De
acordo com o jornal Correio Braziliense, o ex-coronel da Polícia Militar de
Pernambuco, José Carlos Acampora de Paula Machado, se recusou a fornecer à
Comissão Nacional da Verdade (CNV) os nomes de agentes responsáveis por
violações de direitos humanos durante o regime militar (1964-1985). Machado
afirmou não querer “arranjar mais inimigos” e disse acreditar que o coronel
Paulo Malhães teria sido assassinado por assumir ter torturado presos
políticos. Machado, no entanto, admitiu que presos políticos foram torturados
no Destacamento de Operações de Informações - Centro de Operações de Defesa
Interna (DOI-Codi), porém negou ter participado das sessões. Segundo as explicações
fornecidas, os trabalhos seriam setorizados e Machado faria parte da equipe de
capturas. De acordo com o jornal, a CNV e a Comissão Estadual da Memória e
Verdade Dom Hélder Câmara (CEMVDHC), de Pernambuco, tomaram depoimentos de
agentes que atuaram em Recife no dia 13/10/14 e em seguida partiram para
diligências no DOI-Codi e na Delegacia de Ordem Política e Social (Dops), para
tentar identificar os locais exatos utilizados para tortura com a ajuda de
ex-presos políticos. (Correio Braziliense – Política – 14/10/14)
Nenhum comentário:
Postar um comentário