De
acordo com o periódico Folha de S. Paulo, um estudo do Instituto Igarapé,
especializado em segurança pública, revelou que o número de mulheres nas Forças
Armadas aumentou significativamente.
Segundo o estudo, no período entre 2001 e 2014, o número de mulheres
militares aumentou em 205%. As mulheres representam atualmente 7% do efetivo,
formando uma tropa de 23.787 mulheres distribuídas entre Exército, Aeronáutica
e Marinha. A Força Aérea Brasileira é a que mais recebe mulheres e também é a
única Força que autoriza o ingresso feminino em armas de combate. De acordo com
a capitã-aviadora Daniele Lins, a evolução feminina nas Forças Armadas será
constante. Lins afirma que "as mulheres conquistaram espaço na sociedade
toda. Nas Forças Armadas não pode ser diferente”. No entanto, o estudo indica
que a evolução numérica não se refletiu em igualdade de funções. As três Forças
recebem, em geral, profissionais para as áreas de Saúde, Direito e
Administração. De acordo com a doutora em estudos internacionais Renata Avelar
Giannini, responsável pelo trabalho, há muito que se avançar na igualdade entre
gêneros. Para Giannini, é preciso dar fim à visão estereotipada de que as
mulheres não são capacitadas para o serviço. (Folha de S. Paulo – Poder –
06/10/14)
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