CLAYTON
DE SOUZA/ESTADÃO. Última hora. Gravina até foi à Câmara mas não quis depor. O
Estado de S. Paulo, São Paulo, 26 març. 2014 pag 8
De acordo com os periódicos Folha de S. Paulo
e O Estado de S. Paulo, o delegado de polícia Dirceu Gravina foi convidado pela
Comissão Municipal da Verdade de São Paulo para depor, no dia 25/03/14, sobre
sua atuação no Departamento de Operações de Informações - Centro de Operações
de Defesa Interna (DOI-Codi) nos anos 1971 e 1972, durante o regime militar
(1964-1985). Apesar de ter aceitado o convite e declarado que “há muito tempo
espera a oportunidade de dar sua versão para os fatos", Gravina desistiu
de depor quando descobriu que a sessão seria aberta e contaria com a presença
de jornalistas. Devido à recusa do delegado em comparecer, a Comissão Municipal
pedirá ao governo do estado de São Paulo o afastamento imediato de Gavina do
Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior 8. A comissão alega
que não há possibilidade de que uma pessoa sobre a qual “pesam tantas acusações
de torturas” continue ocupando o cargo de delegado. Gravina é acusado por
ex-presos políticos de ter sido o chefe da tortura do DOI-Codi. Ele era
conhecido como “JC”, codinome para “Jesus Cristo”, por ter cabelos compridos e
usar uma corrente com um crucifixo. O delegado negou as acusações e disse ter
sido “vítima tanto da esquerda como da direita”. (Folha de S. Paulo – Poder –
26/03/14; O Estado de S. Paulo – Política – 25/03/14; O Estado de S. Paulo –
Poder – 26/03/14)
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