De
acordo com os jornais Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, os restos
mortais do ex-presidente da República João Goulart foram enterrados, no dia
06/12/13, na cidade de São Borja, no estado do Rio Grande do Sul, com honras de
chefe de Estado, diferentemente do primeiro sepultamento ocorrido em 1976,
durante o regime militar (1964-1985). Os restos mortais de Goulart foram
exumados três semanas antes do novo enterro para perícia e coleta de amostras
de tecidos. O objetivo é esclarecer a causa da morte de Goulart, cuja versão
oficial afirma ter sido por infarto, enquanto a família do ex-presidente e o
governo suspeitam que ele foi envenenado. A Folha afirmou que não há um prazo
para a divulgação dos resultados da análise e que as amostras coletadas dos restos
mortais do ex-presidente foram encaminhadas para laboratórios fora do país. O
jornal ainda mencionou que durante o novo sepultamento, Carlos Bolivar
Goellner, general e comandante militar do Sul, afirmou que o Exército não deve
desculpas e que “não houve um erro histórico”. Segundo o jornal, tal declaração
gerou reações de políticos presentes na cerimônia, como dos senadores federais
Randolfe Rodrigues e Pedro Simon, sendo que este relembrou da recente anulação
simbólica da sessão do Congresso Nacional que depôs Goulart, em 1964. (Folha de
S. Paulo – Poder – 07/12/13; O Estado de S. Paulo – Política – 07/12/13)
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