De acordo com os jornais Folha de S. Paulo e O Estado
de S. Paulo, houve tumulto no início da visita de parlamentares e
integrantes de comissões da verdade ao 1º Batalhão de Polícia do Exército na
cidade de Rio de Janeiro, onde funcionou o Destacamento de Operações de
Informações – Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi), durante o
regime militar (1964-1985). Durante a entrada ao prédio, o deputado federal e
oficial da reserva do Exército, Jair Bolsonaro, que não estava na lista de
visitantes autorizados pela Força , foi recebido por manifestantes ligados ao
grupo Tortura Nunca Mais, que o hostilizaram acusando-o de “fascista” e
“ditador”. Em meio ao tumulto, o senador federal Randolfe Rodrigues acusou
Bolsonaro de tê-lo agredido. O deputado, por sua vez, negou as acusações. O
comandante do Batalhão, tenente-coronel Luciano Simões, permitiu a entrada de
Bolsonaro e a visita prosseguiu normalmente. O jornalista Álvaro Caldas, que
ficou detido no local duas vezes de 1970 a 1973, mostrou aos visitantes a
localização das antigas celas e salas de tortura. O grupo entregou, ainda, um
ofício ao comandante do Exército, general Enzo Peri, requerendo informações
sobre pessoas que teriam permanecido detidas no local durante o regime e sobre
a morte da secretária da presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, que
morreu em um atentado a bomba, em 1980. (Folha de S. Paulo – Poder – 24/09/13;
O Estado de S. Paulo – Política – 24/09/13)
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