Em coluna opinativa para o jornal O Estado de S. Paulo, José Carlos de
Nardi, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), destacou a
importância do órgão na garantia da interoperabilidade das Forças Armadas
brasileiras. Criado há três anos como braço militar do Ministério da Defesa, o
Estado-Maior, segundo Nardi, tem cumprido o papel de liderança nas ações que
têm a participação da Marinha, Exército e Aeronáutica. Em sua visão, o sucesso
da sétima edição da Operação Ágata, que patrulhou os mais de 16,8 mil
quilômetros de fronteira terrestre do país, apreendendo entorpecentes e
enfraquecendo quadrilhas internacionais, foi resultado do esforço do EMCFA.
Assim como a manutenção do Pavilhão Nacional soberano no mar territorial até a
zona do pré-sal, garantida pela cobertura da costa da Amazônia Azul; e a
soberania do espaço aéreo garantida pelo patrulhamento dos rincões mais
distantes do Brasil. Além disso, Nardi afirmou que a presença ultramarina dos
militares do Brasil no Haiti e no Líbano é acompanhada e coordenada pelo EMCFA,
tornando o órgão referência mundial em assuntos de defesa e interoperabilidade.
Nardi reforçou também a importância da atuação das Forças Armadas nos grandes
eventos sediados pelo país como a Rio+20, a Copa das Confederações e a Jornada
Mundial da Juventude elembrou, ainda, que a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos
representarão novos desafios no planejamento de Defesa, reforçando “a defesa de
estruturas estratégicas, defesa aeroespacial e controle do espaço aéreo, defesa
fluvial e marítima, cooperação nas fronteiras, fiscalização de explosivos,
segurança e defesa cibernética, defesa química, biológica, radiológica e
nuclear, emprego de helicópteros, prevenção e combate ao terrorismo e força de
contingência”. (O Estado de S. Paulo – Espaço Aberto – 23/09/13)
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