Em
entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Marco Aurélio Garcia, assessor especial
para assuntos internacionais da Presidência da República, afirmou que as ações
de espionagem praticadas pelo governo dos Estados Unidos da América (EUA)
afetaram alguns pontos de análise para a compra de equipamentos militares pelo
governo brasileiro. De acordo com Garcia, o Brasil deve adquirir armamentos de
países que garantam o uso soberano dos mesmos, não correndo o risco de
permanecer dependente da transferência de tecnologia. Quanto à compra de caças
para o Projeto FX-2, o assessor destacou uma frase do ex-chanceler Antonio
Patriota, afirmando que o caso “cria uma sombra” na relação entre os países,
fazendo referência à fragilização da proposta da empresa estadunidense Boeing
na concorrência. Tal avaliação surgiu
enquanto Garcia comentava sobre a compra de equipamento russo para a defesa
brasileira, realizada na semana do dia 20/10/13. De acordo com o jornal Correio
Braziliense, durante a venda de mísseis russos ao Brasil, Serguei Choigh, ministro
da Defesa da Rússia, propôs o desenvolvimento conjunto de caças de quinta
geração, possibilitando a participação no FX-2. Celso Amorim, ministro da
Defesa do Brasil, confirmou que tal proposta pode ser uma possibilidade. O
Correio ressaltou que a Força Aérea Brasileira já havia desclassificado os
caças russos Sukhoi. (Correio Braziliense - 19/10/13; Folha de S. Paulo – Mundo
– 19/10/13)
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