De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange,
sugeriu que o governo brasileiro adotasse criptografia nacional como proteção
contra espionagem. Atualmente, o país utiliza recursos de criptografia
fornecidos por empresas privadas estadunidenses que, segundo documentos vazados
pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos da
América (NSA, em inglês), Edward Snowden, contém falhas propositais e incluem
“portas dos fundos” para que a NSA tenha acesso aos dados. A tecnologia em
criptografia no Brasil é desenvolvida por empresas de pequeno porte que
trabalham com software livre e, não raro, são insuficientes para cobrir a
demanda nacional. O governo respondeu aos escândalos de espionagem com o
anúncio de um serviço de e-mail nacional criptografado e a pressão para que
seja votado o Marco Civil da Internet. O jornal ressaltou também a escassez do
orçamento brasileiro em cibersegurança: segundo o Centro de Comunicação Social
do Exército, apenas R$ 90 milhões foram destinados à defesa cibernética no
Brasil, enquanto agências de espionagem americanas tiveram um orçamento de US$ 52,6
bilhões em 2013. (O Estado de S. Paulo – Economia – 23/09/13)
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