Segundo o periódico
Folha de S. Paulo, a decisão do Conselho de Segurança da Organização das Nações
Unidas (ONU), que prevê a redução de 53% do efetivo da Missão da ONU para a
Estabilização no Haiti (Minustah), preocupou os militares brasileiros, que comandam
as operações militares da missão desde 2004. Segundo o jornal, a partir de
junho, o efetivo da Minustah passará de 5.021 militares para 2.370, sendo que o
contingente brasileiro será reduzido de 1.333 homens para 850. A preocupação é
relativa à possibilidade de um aumento da violência em decorrência das eleições
programadas para o segundo semestre de 2015. Ademais, o coronel Francisco
Humberto Montenegro, comandante do batalhão brasileiro, afirmou que “a força
militar passará a atuar somente depois que a Polícia Nacional Haitiana (PNH) e
a Polícia das Nações Unidas (Unpol) não conseguirem controlar eventuais
confrontos”, o que, segundo Montenegro, pode prejudicar o grau de amizade e
confiança que os militares da força de paz conseguiram estabelecer com os
haitianos. (Folha de S. Paulo – Mundo – 19/04/15)
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