De acordo com o
periódico Folha de S. Paulo, o Exército Brasileiro passou a utilizar drones
(veículos aéreos não-tripulados) em áreas de conflito na Missão das Nações
Unidas para a Estabilização no Haiti (Minustah). Dois desses veículos, do
modelo Phantom, produzidos pela companhia chinesa DIJ, foram adquiridos pelo
Exército Brasileiro em Miami, nos Estados Unidos. O objetivo da utilização dos
drones é acompanhar os deslocamentos das tropas em sua área de atuação,
prevenindo confrontos, visto que o aparelho pode identificar objetos em um raio
de até 1 quilômetro e permite a visualização do território a até 60 metros de
altura. O major Sérgio Mattos, coordenador do projeto, afirmou que, com os
drones, não há necessidade de haver militares à frente ou em posição com um
campo de visão privilegiado em uma missão, o que a tornaria mais segura.
Segundo o tenente Gustavo Serio, operador de drone, a possibilidade de ter uma
visão aérea da região possibilita ao comandante reagir de forma coerente nas
suas decisões. De acordo com a Folha, os drones foram empregados em 4 operações
do Brasil no Haiti, sendo que em uma delas, em Cité Soleil, os militares utilizaram
os drones para reagir a um tiroteio. (Folha de S. Paulo – Mundo – 20/04/15)
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