Segundo
o jornal O Estado de S. Paulo, o plano de segurança da Copa do Mundo de 2014
foi dividido em duas partes: segurança pública e defesa. A segurança pública
será função das Polícias Civis e Militares dos estados, da Polícia Federal e da
Força Nacional de Segurança, enquanto a parte da defesa ficará a cargo das
Forças Armadas, que se responsabilizarão por pontos estratégicos, como centrais
de energia e torres de transmissão. Segundo o jornal, os militares não serão
vistos em locais públicos, como ruas, estádios, portos e aeroportos. Cerca de
57 mil homens das Forças Armadas atuarão na área de defesa. Além disso, 20
navios e 60 pequenas embarcações da Marinha farão o patrulhamento do litoral e
dos rios das cidades-sede. Na proteção do espaço aéreo atuarão 10 aeronaves e
um número indefinido de helicópteros em cada cidade-sede, além de drones na
vigilância dos estádios durante os jogos. De acordo com O Estado e a Folha de
S. Paulo, 21 mil militares aguardarão nos quartéis como “força de
contingência”, podendo ser acionados, por exemplo, no caso de ocorrência de
manifestações. Ainda segundo O Estado, as ações das Forças Armadas para a Copa
iniciam-se no mês de maio com a chamada Operação Ágata nas fronteiras. A
operação será realizada em conjunto com Polícia Federal e Agência Brasileira de
Inteligência (Abin) e contará com cerca de 20 mil homens das Forças Armadas que
aumentarão o controle das fronteiras por 20 dias com o objetivo de dificultar a
passagem de armas, munições, drogas, químicos e outros produtos que podem ser
usados por criminosos comuns, pelo crime organizado ou até por terroristas.
(Folha de S. Paulo – Cotidiano – 20/02/14; O Estado de S. Paulo – Metrópole –
20/02/14)
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