Conforme noticiado pelo jornal Folha de S. Paulo, o Instituto Internacional de Estudos da Paz de Estocolmo (Sipri) divulgou, no dia 10/04/11, um relatório contendo os gastos militares mundiais no ano de 2010. Segundo o periódico, a América do Sul ganhou destaque ao se classificar como a região na qual os índices apresentaram maior crescimento. A contribuição mais expressiva na região foi dada pelo Brasil, cujos gastos militares correspondem a 80% do aumento das despesas totais dos países sul-americanos. No ranking mundial dos gastos militares, o Brasil ocupou o 11° lugar no ano de 2010, investindo 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) nesse setor. Em comparação com o ano de 2009, o Brasil aumentou suas despesas militares em 9,3%. De acordo com os dados, no caso brasileiro, os gastos estão relacionados ao projeto de reaparelhamento das Forças Armadas, além das despesas com salários e pensões. De uma forma geral, conforme a análise feita pelo instituto, um dos fatores que permitiu esse crescimento na região foi a boa recuperação com relação à crise econômica de 2008. Todavia, o Sipri apontou que as despesas bélicas não deveriam ser prioridade em uma região que apresenta “carências sociais mais urgentes”, e ainda defende que os gastos militares deveriam ser tratadas com maior transparência, inclusive no âmbito da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) (Folha de S. Paulo – Mundo – 11/04/11; O Estado de S. Paulo – Internacional – 12/04/11).
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