De acordo com notícia veiculada no periódico Jornal do Brasil hackers vinculados ao grupo Lulz Security Brasil (LulzSec) invadiram, no dia 25/06/11, os sites do Ministério da Defesa, da Cultura, e da Saúde. O grupo divulgou o ato pelo seu perfil no microblog Twitter. Apesar de não existirem dados acerca de vazamento de informações, a Polícia Federal afirmou que está averiguando os casos. O governo brasileiro tem sido questionado pela oposição sobre a precária segurança dos sites governamentais. Em função dos ataques virtuais, os debates sobre ameaças cibernéticas voltaram a ser sucitados. Em coluna opinativa ao jornal O Estado de S. Paulo, Rubens Barbosa discorreu acerca dos impactos dos avanços tecnológicos nos conceitos e nas estratégias tradicionais de guerra. No que diz respeito ao Brasil, afirmou que o país encontra-se em estágio inicial em relação à segurança cibernética, quando comparado a países como os Estados Unidos e apontou que, apenas recentemente, o país teria feito suas primeiras aquisições de veículos aéreos não tripulados (Vants) – equipados com microcâmeras, capazes de ameaças a longas distâncias – para fins de monitoramento das fronteiras amazônicas. Adicionou ainda que a tecnologia começou a ser desenvolvida pela Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) recentemente e conta com a instalação nos veículos de radares ultrassofisticados De acordo com o colunista, o governo brasileiro já teria dado início à adoção de medidas de proteção contra ataques cibernéticos, porém, defendeu que o assunto seja tratado com primazia, visto que afeta diretamente a segurança nacional. Assim como as questões nuclear e espacial, a cibernética foi considerada prioridade na Estratégia Nacional de Defesa. (Jornal do Brasil - Premium - 25/06/11; O Estado de S. Paulo – Opinião – 28/06/11)
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