quinta-feira, 26 de março de 2015

Manifestantes a favor da intervenção militar participaram de protestos

Segundo os periódicos Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, manifestantes que apoiam a intervenção militar participaram dos manifestos contra o governo que ocorreram no dia 15/03/15 em diversas cidades do Brasil. Apesar de estarem em menor número e de sofrerem oposição dos demais integrantes dos protestos, os simpatizantes dos militares acreditam que “o impeachment [da presidenta da República] não vai adiantar”  e que “intervenção não é golpe”, como afirmou o empresário Aparecido Duca, um dos líderes civis do SOS Forças Armadas, em São Paulo. Havia tanto pessoas defendendo “intervenção militar constitucional”, como declarou Marcos Fardel, membro de um grupo que protestava na capital federal Brasília, quanto pessoas que clamavam pela volta definitiva dos militares ao poder, caso de Maria Isabel Fleury, viúva de Sérgio Paranhos Fleury, delegado na época do regime militar (1964-1985) notoriamente reconhecido como torturador, de acordo com a Folha. Segundo O Estado, o ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Carlos Alberto Augusto, também chamado de “Carteira Preta”, compareceu aos protestos na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo, com a intenção de “protestar contra os petralhas”. Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil, desaprovou os pedidos de intervenção militar, apoiando Miguel Rossetto, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, que afirmou ser infundado e ilegítimo o clamor por impeachment e intervenção militar. De acordo com a Folha, há uma manifestação a favor da intervenção militar marcada para o dia 28/03/15, na capital federal Brasília. (Correio Braziliense – Política – 16/03/15; Folha de S. Paulo – Poder – 16/03/15; O Estado de S. Paulo – Política – 16/03/15)

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