Segundo os periódicos
Correio Braziliense, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo, manifestantes que apoiam a intervenção
militar participaram dos manifestos contra o governo que ocorreram no dia
15/03/15 em diversas cidades do Brasil. Apesar de estarem em menor número e de
sofrerem oposição dos demais integrantes dos protestos, os simpatizantes dos
militares acreditam que “o impeachment [da presidenta da República] não vai
adiantar” e que “intervenção não é
golpe”, como afirmou o empresário Aparecido Duca, um dos líderes civis do SOS
Forças Armadas, em São Paulo. Havia tanto pessoas defendendo “intervenção
militar constitucional”, como declarou Marcos Fardel, membro de um grupo que
protestava na capital federal Brasília, quanto pessoas que clamavam pela volta
definitiva dos militares ao poder, caso de Maria Isabel Fleury, viúva de Sérgio
Paranhos Fleury, delegado na época do regime militar (1964-1985) notoriamente
reconhecido como torturador, de acordo com a Folha. Segundo O Estado, o ex-delegado do Departamento de Ordem
Política e Social (Dops) Carlos Alberto Augusto, também chamado de “Carteira
Preta”, compareceu aos protestos na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo,
com a intenção de “protestar contra os petralhas”. Joaquim Barbosa, ex-presidente
do Supremo Tribunal Federal do Brasil, desaprovou os pedidos de intervenção
militar, apoiando Miguel Rossetto, ministro da Secretaria-Geral da Presidência,
que afirmou ser infundado e ilegítimo o clamor por impeachment e intervenção
militar. De acordo com a Folha, há
uma manifestação a favor da intervenção militar marcada para o dia 28/03/15, na
capital federal Brasília. (Correio Braziliense – Política – 16/03/15; Folha de
S. Paulo – Poder – 16/03/15; O Estado de S. Paulo – Política – 16/03/15)
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