Em sua coluna para o jornal Folha de S. Paulo, Edgar Alves levantou
uma dúvida quanto à preparação do Brasil para garantir a segurança dos grandes
eventos que sediará, tais quais Copa das Confederações (2013), Copa do Mundo
(2014) e Olimpíadas (2016), em vista da ocorrência de explosões durante a
Maratona de Boston, nos Estados Unidos da América, em abril de 2013. Alves
considerou que demonstrações de força, como “sobrevoo de aviões e helicópteros
e soldados e tanques enfeitando ruas” não constitui solução para os problemas
de segurança, provocando, apenas, um sentimento de salvaguarda. E destacou que foi
criada a Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sesge), que funciona no
ambiente do Ministério da Justiça e objetiva “coordenar as ações que envolvem
as forças de segurança das esferas federal, estadual e municipal”. A Sesge tem
orçamento de R$ 1,17 bilhão para operar nos três eventos, além dos
investimentos das Forças Armadas, que chegam a R$ 700 milhões. Outras medidas
importantes são os intercâmbios de informações com diversos países,
principalmente com aqueles que tiveram problemas de segurança durante grandes
eventos. (Folha de S. Paulo – Esportes – 20/04/13)
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