De acordo com o periódico
Folha de S. Paulo, a coordenação da Jornada Mundial da Juventude (JMJ),
motivada pela ocorrência de manifestações no país, decidiu a avaliar a
possibilidade de mudanças na agenda do papa Francisco, que visitará o Brasil a
partir do dia 22/07/13, além de aumentar o contingente de militares que
participarão de sua segurança de 8.500 para 9.700. O jornal destacou que 7.400
soldados do Exército serão destacados para o esquema de segurança, além de um
caça F-5 e um Supertucano, “caso haja necessidade de interceptar uma aeronave”.
A Folha mencionou que os responsáveis pela inteligência na Polícia Federal e
nas Forças Armadas estariam preocupados com os deslocamentos do papa pela
cidade do Rio de Janeiro, temendo tumultos e protestos causados por grupos
oportunistas. Por isso, haverá também a presença de um general para
supervisionar o palco, onde o papa se apresentará em Guaratiba, na zona oeste
do Rio de Janeiro. Além disso, o jornal O Estado de S. Paulo confirmou que a
segurança dos eventos da JMJ em Guaratiba foi transferida para o Exército.
Inicialmente, o serviço seria garantido por 2 mil seguranças privados,
contratados com recursos da empresa Dream Factory Comunicação e Eventos,
aliados a policiais da Força Nacional de Segurança, enquanto as Forças Armadas
garantiriam a segurança no entorno do Campo da Fé. Com a transferência da
tarefa, o número de militares mobilizados durante a Jornada subiu para 10,2
mil. A organização da JMJ afirmou que "a responsabilidade pela segurança
do público sempre foi do Poder Público, especialmente em relação a Guaratiba,
onde será decretada pela presidente Dilma (Rousseff) Garantia da Lei e da Ordem
(que dá poder de polícia às Forças Armadas)". Já o transporte dos carros
blindados, pelos quais o Papa Francisco se locomoverá no Brasil, conhecidos
como “papamóveis”, foi realizado pela Força Aérea Brasileira (FAB), conforme
noticiou o jornal Correio Braziliense. Os carros foram trazidos de Roma, na
Itália, para o Rio de Janeiro, no Brasil, por um Hécules C-130, que decolou de
Fortaleza no dia 09/07/13, pousou nas Ilhas Canárias para escala técnica, no
dia 10/07/13, e chegou em Roma no dia 11/07/13. O transporte foi custeado pelos
cofres públicos, em particular pela Aeronáutica. Tendo em vista os recentes
questionamentos sobre a utilização de aeronaves da FAB por autoridades no
Brasil, a Força explicou que não é a primeira vez que aeronaves militares são
usadas para o transporte do papamóvel. (Correio Braziliense – 11/07/13; Folha
de S. Paulo – Poder – 06/07/13; Folha de S. Paulo – Poder – 09/07/13; O Estado
de S. Paulo – Metrópole – 11/07/13)
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